No banheiro, Lucy encarava o espelho, o aroma de jasmim voltando a envolvê-la. Ouviu a porta abrir e viu Carolyn entrar. Tentou sair, mas a porta não abria.
— Abre a porta, Carolyn — disse Lucy, cruzando os braços, cansada do show dela.
— Não — respondeu Carolyn, rindo. — Agora você vai saber do que sou capaz.
— O que vai fazer? — perguntou Lucy, desconfiada.
Carolyn começou a rasgar as próprias roupas e se arranhar, o riso louco ecoando no banheiro.
— Para! — gritou Lucy, incrédula.
Carolyn avançou, gritando:
— Socorro! Socorro!
Lucy ficou paralisada, sem reação. Alguém bateu na porta.
— O que tá acontecendo aí? — perguntou uma voz do outro lado.
Carolyn puxou os cabelos de Lucy, rasgando um botão da blusa azul dela. Lucy a empurrou, e Carolyn caiu, ainda rindo. A porta se abriu, e William apareceu, olhando de Lucy para Carolyn, que estava no chão, arranhada e com as roupas rasgadas.
— O que aconteceu aqui? — perguntou o diretor, sério.
— Eu tava aqui quando essa maldita bruxa veio