Lucy sabia o que eles queriam. Todos esperavam que ela perdesse o controle, que cedesse à raiva. Sentia o sangue pulsar, o poder vibrando dentro dela, como se cada célula do seu corpo estivesse viva, ardendo com uma energia que era ao mesmo tempo assustadora e incrível. O aroma de jasmim pairava sutilmente no ar, como se Amara a observasse.
— O que vai fazer, Lucy Sales? — perguntou Carolyn, o sorriso maldoso brilhando nos lábios.
Lucy respirou fundo, olhando ao redor. Os olhares dos outros alunos eram famintos por caos, esperando que ela atacasse. Mas ela não o faria. Sorriu, calma, desafiadora.
— Estamos em guerra, não é? Então não reclame — sussurrou.
Carolyn se aproximou, o rosto a centímetros do dela, e sussurrou de volta:
— Não, eu já venci. Só você que ainda não viu. — Ela fez uma pausa, o tom cortante. — E saiba que meu irmãozinho não é pro seu bico.
Lucy a encarou, o sorriso crescendo, e sussurrou:
— O melhor vencedor é aquele que surpreende a todos, que desacreditaram nel