A primeira aurora depois do confronto trouxe uma calmaria quase incĂŽmoda. A luz suave tingia os rostos exaustos dos guardiĂ”es reunidos ao redor do cĂrculo regenerado. As pĂ©talas prateadas ainda reluziam sob os dedos de quem ousasse tocĂĄ-las â suaves, frescas e vivas.
Lysandra, ainda deitada sobre um leito improvisado de raĂzes e lĂŁ pura, segurava o relicĂĄrio reconstruĂdo prĂłximo ao ventre. Seus olhos estavam fechados, como se mergulhada num sonho lĂrico. Aric permaneceu ao seu lado, vigilante, com o braço protetor estendido enquanto o mundo acordava.
â EstĂĄ tranquila? â perguntou Darek, suavemente, aproximando-se com um vaso de chĂĄ lunar.
Helena, jå de volta à forma humana, ergueu a cabeça com expressão cansada, mas suave.
â Conforme uma mĂŁe pode estar. Ela dorme... e o mundo parece esperar.
đïž Duas Faces da VigĂlia
Enquanto Lysandra descansava, Aric convocara secretamente um grupo de sete entre os guardiĂ”es para uma vigĂlia mais leve: mostrar a eles que a vida nĂŁo era sĂł guerra e ma