O silêncio após o ritual parecia mais denso que a própria noite.
Lysandra jazia no centro do Círculo das Raízes, pálida, os dedos entrelaçados com o musgo sagrado. Os olhos estavam fechados, mas se moviam sob as pálpebras como se sonhasse com mundos em guerra.
Aric permaneceu ajoelhado ao lado dela, segurando sua mão com firmeza. O calor do corpo dela ainda estava ali, mas havia algo ausente — como se parte de sua presença tivesse sido arrancada e espalhada no ar.
— Ela está viva — repetia Aric, como um mantra. — Ela está aqui.
Helena tocou suavemente a testa de Lysandra. Seus dedos vibraram ao contato com uma energia nova — algo que não era totalmente luz, nem totalmente sombra.
— O vínculo foi feito — disse a curandeira. — Mas incompleto.
— Incompleto? — perguntou Kael, aproximando-se com os outros alfas.
— A semente reagiu… e lutou para corromper o ritual. Parte da essência de Lysandra conseguiu selá-la, mas