O encarei, atônita:
— Planos para... “nós dois”? Como ousa botar o “nós” e o “dois” na mesma frase quando se refere a... nós dois?
Ele arqueou uma sobrancelha, um meio sorriso surgindo em seus lábios. Eu nem ousei tentar decifrar o que eu disse, embora soubesse o que de fato “quis” dizer, mas que soou até infantil. Me avaliou dos pés a cabeça e disse, num tom autoritário:
— Vista algo.
— Estou vestida — provoquei, mesmo sabendo que o vestido que eu usava, embora fosse de marca, não era algo que eu usaria para sair. Antes que ele chegasse, eu estava a um passo de botar uma camisola e ir dormir.
Zadock não pediu. Ele nunca pedia. Senti o mundo virar de cabeça para baixo quando seus braços me ergueram como se eu fosse uma pluma. Protestei, chutei o ar, bati nos ombros dele, mas de nada adiant