— Não consegue respirar, Derringer? — perguntou, baixo, quase gentil, mesmo que o gentil dele soasse cruel.
Era tão visível assim? Era só um filme. E a sensação que eu tinha era que teria que sair dali numa ambulância, prestes a infartar.
— Não se compare… — consegui murmurar, mais fraca do que gostaria. — Você... não chega aos pés dele.
Zadock sorriu. Não o sorriso de sarcasmo habitual. Vi algo enigmático. Virou-se de volta para a tela e cruzou as pernas, de forma tranquila.
Me curvei um pouco para frente, escondendo o rosto entre os cabelos, tentando puxar ar. O peito subia e descia rápido demais.
Na tela, os gemidos se intensificavam mais e mais, me levando ao limite. Mássimo inclinava Laura sobre a cama, os movimentos duros, incessantes. Eu mordi o lábio até sentir gosto de sangue, tentando ca