—Saia por favor —digo dando um passo para trás respirando pesadamente, ainda triste com toda essa situação.

Hassan para e me olha com o rosto sério, fechado...

É bom que ele sinta as consequências de seus atos. Quero que ele sinta toda a minha dor, o quanto me sinto enganada.

—Anna. O que você quer de mim? Que eu me ajoelho aos seus pés?

—Isso não mudará nada. — A raiva me domina. Quero ele ferido. —Nada muda o fato de você não ter jogado limpo comigo.

Hassan fecha os olhos e respira fundo e olha para mim:

—Lembre-se do dia que seu pai ficou doente, como você relutou para dizer que íamos nos casar, isso porque a notícia seria boa, iria agradá-lo. Imagine eu. Se coloca no meu lugar. Meu pai está doente, morrendo e mesmo assim vou magoá-lo. Eu não enganei só a você, eu enganei a todos por amor.

—Não foi só isso. Você me condenou a uma vida aqui!

Hassan me olha torturado, como se não encontrasse no momento palavras.

—Tudo bem. Eu confesso que errei, mesmo sabendo que faria tudo novamen