Enquanto estavam ali, entrelaçados sob a luz prateada da lua, o mundo inteiro pareceu se silenciar. Era como se o tempo tivesse prendido a respiração para observar os dois. O toque de Darius, no começo, era hesitante — como quem se aproxima de algo sagrado. Seus dedos traçavam o contorno da pele de Aurora como se memorizassem um mapa desconhecido, temendo profanar o que julgava puro demais.
Aurora também tremia. Não de medo, mas de algo novo, avassalador — um misto de nervosismo e encantamento. Nunca havia sido tocada assim. Nunca quisera tanto ser descoberta por alguém.
Quando seus olhos se encontraram, não houve palavras — apenas a linguagem muda da confiança. E então os lábios se buscaram, primeiro com doçura, depois com urgência. Um beijo longo, profundo, como se pudessem se fundir um no outro.
Darius se afastou apenas o suficiente para sussurrar:
— Eu… nunca fiz isso antes.
Aurora piscou, surpresa. Aquele alfa que carregava o mundo nos ombros era tão virgem quanto ela?
— Eu também