O sol surgia timidamente no horizonte, banhando a fortaleza em tons dourados que faziam as muralhas cintilarem. O ar estava carregado de fragrâncias da floresta e da primavera, um contraste delicado com os anos de batalhas e tensões que haviam marcado aquela terra. Agora, o que se via era paz, mas não a paz passiva: era a paz conquistada, ativa, protegida por aqueles que haviam lutado e sobrevivido.
Aurora estava no alto da torre central, observando a matilha se movimentar no pátio. Lobos jovens corriam, treinavam e aprendiam, guiados por guerreiros experientes, mas sempre sob a proteção invisível dela e de Darius. Cada olhar que lançava sobre os seus parecia carregar orgulho e responsabilidade — uma rainha, sim, mas também uma mãe, uma guardiã e um farol para todos ao redor.
Darius apareceu atrás dela, silencioso, mas imponente. Seus olhos dourados brilhavam com aquele amor que transcendeu as guerras e as sombras. Ele se aproximou, segurou sua mão e disse, com um sorriso cheio de ter