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113. Desintoxicação mal sucedida

Se existir uma medalha para quem tenta fugir de fantasmas com um rodo e um litro de desinfetante, eu mereço.

Porque era exatamente isso que eu fazia às nove da manhã: limpeza emocional em formato doméstico.

Já tinha aspirado o tapete três vezes. O tapete.

O mesmo que Dante derramou vinho uma noite — e eu ainda juro que o cheiro do Cabernet continuava ali, debochando de mim.

— Que droga de tapete arrogante. — murmurei, empurrando o aspirador com raiva.

O apartamento estava impecável.

E ainda assim, parecia sujo.

Sujo dele.

Cada canto tinha uma lembrança que eu não pedi pra guardar.

O sofá onde ele dormiu (mentira, ninguém dormiu), a caneca que ele usou e eu escondi no armário, como quem esconde uma arma do crime.

Até a maldita camisa branca esquecida na lavanderia.

Sim, ela ainda estava lá.
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