Umberto parou diante da cerca baixa de madeira, com o céu escurecendo ao fundo e o som leve dos grilos preenchendo o silêncio.
Ele pigarreou discretamente, como se preparasse a garganta para algo que não costumava dizer. Abriu a boca, tentou uma palavra… e então pigarreou de novo, mais uma vez hesitante.
Constantine virou o rosto em sua direção, desconfiada, os olhos semicerrados pela dúvida.
Foi então que ele a encarou. Os olhos fixos nos dela, sem desviar. A voz saiu grave, firme, mas com uma nota difícil de definir — talvez constrangimento, talvez sinceridade.
— Desejo me desculpar pelo que ocorreu na Zanobi Corporation durante esta semana — disse, direto. — Eu sei que estava no meu direito…, mas não devia ter agido daquela forma contigo.
O silêncio que se seguiu foi denso. Um silêncio diferente de todos os que já haviam pairado entre eles até ali.
Ela não soube o que fazer, nem o que responder.
Aquela fala a atingiu como uma pedrada lenta: inesperada, precisa, e cheia de significa