Maximus.
O motorista abriu a porta do sedã. Desci com Allegra no colo. Minha sobrinha tinha dormido no trajeto, exausta pelo evento e pelas lágrimas derramadas mais cedo. Senti-me um pouco mais leve, mas o peso da decisão que tomei ainda me oprimia.
Beatrice vinha logo atrás, impecável mesmo àquela hora tardia; a mão de Nonna Elisabetta segurava o braço da minha noiva.
O amplo corredor de entrada estava frio e vazio. A primeira coisa que fiz foi procurar o ponto cego da escada, tentando ter certeza de que Estéfano havia cumprido a ordem.
— Eu vou levar Allegra para o quarto dela. — Anunciei.
Antes que eu pudesse subir o primeiro degrau, Nonna Elisabetta se adiantou e me deu um olhar rígido antes de me perguntar:
— Já demitiu aquela babá, Maximus?
Eu a encarei por cima da cabeça de Allegra.
— Sim. Vitória e o bebê já foram.
O semblante da Nonna mudou. A satisfação pelo sumiço de Vitória foi ofuscada por uma irritação profunda.
— Por que deixou ela levar o bebê? Aquele menino tem os o