Maximus.
Levei a mão à testa, tentando lidar com toda aquela merda. Um prolongado silêncio se fez presente. Já tinha levantado pra dar um fora dali quando minha noiva falou:
— Estávamos separados… — Ela fez uma pausa calculada, tocando meu peito, mas sem carinho. — Então, tecnicamente, não foi uma traição.
Observei por um tempo. Beatrice estava compreensiva demais.
O alívio me inundou, rápido e vertiginoso. Ela não ia me deixar. Eu havia escapado da forca.
— Então, você me perdoa?
— Estou te dando uma chance. — A ponta do dedo de Beatrice tocava meu peitoral enquanto ela falava. — Mas não vou viver na mesma casa com a mulher que fodeu com o meu noivo e que roubou sua irmã.
Em parte, ela estava certa. Por mais que Allegra gostasse de Vitória, já não tinha mais como manter a babá da minha sobrinha. Ao menos, poderia ficar com o meu filho.
— Por consideração à nonna Elisabetta, não vamos terminar, mas quero que aquela mulher vá pra cadeia. — Beatrice afastou a mão do meu peito ao exigir