Maximus.
Sentei-me no banco de trás do carro, observando o Citroën de Paul diminuir no espelho retrovisor. O motorista acelerou em direção a Marselha. Eu estava na frente, Vitória e o bebê estavam atrás.
— Ligou para a avó dele? — perguntei, mantendo o olhar na janela.
— Liguei — respondeu ela. — Disse que resolvi minha situação e que não precisava mais da ajuda dele. E que ele pode voltar para o trabalho.
Era uma mentira bem contada. A prova de que ela era uma atriz talentosa para conseguir o que queria.
O pensamento me atingiu: “Ela amava aquele imbecil do Paul?”
— É bom que não entre mais em contato com ele.
— Não! — disse a babá, submissa.
— Allegra está ansiosa para ver o primo.
— Ele não é primo dela, e você sabe disso — retrucou Vitória, revoltada.
— O exame de DNA provará se ele é meu filho. Até lá, ele é um Trevisani em potencial, e Allegra tem um apego irracional a ele. Não estrague isso.
Ao chegarmos ao apartamento, a primeira coisa que fiz foi descer do carro