O sol brilhava intensamente sobre a mansão, lançando reflexos dourados nas janelas imponentes. Valerie permanecia na sala de estar, os olhos perdidos no movimento suave das cortinas que dançavam com a brisa leve. Desde que Carlo havia partido, um turbilhão de emoções a invadira. Ela se sentia estranhamente leve, uma felicidade discreta que não conseguia explicar. Afinal, o homem era apenas o pai de Enrico, alguém com quem raramente trocara mais do que algumas palavras. Mesmo assim, seu coração batia rápido ao relembrar o toque firme dos lábios dele sobre os seus.
No almoço, a mesa estava repleta. Giulia, observadora como sempre, não deixou passar despercebida a expressão sonhadora da mãe. — Você está bem, mãe? — perguntou com um sorriso sutil.
Valerie endireitou a postura, forçando um sorriso. — Claro, querida. Está tudo ótimo.
Giacomo, animado como sempre, estava de ótimo humor. A cada colherada, fazia questão de brincar, oferecendo pedaços de comida para a barriga de Giulia. — Pa