Enrico
Enrico estava em seu escritório, os olhos presos aos papéis sobre a mesa, enquanto Guilhermo permanecia em silêncio, a expressão séria e concentrada. A atmosfera era pesada, marcada pela tensão que rondava os negócios da Casa Nostra, até que Guilhermo pigarreou, atraindo a atenção de Enrico.
— Temos um problema — Guilhermo começou, escolhendo as palavras com cautela.
Enrico arqueou a sobrancelha, impaciente. — Seja direto.
Guilhermo respirou fundo antes de soltar de uma vez: — Viviana está de volta.
O nome fez o sangue de Enrico gelar por um segundo. Viviana era uma lembrança distante, um erro do passado que ele há muito havia enterrado. Seus olhos estreitaram, e ele cruzou os braços sobre o peito. — E por que isso seria um problema?
Guilhermo hesitou, medindo cada palavra. — Ela não voltou sozinha. Trouxe... um filho.
O silêncio que se seguiu foi esmagador. Enrico encarou Guilhermo, os olhos duros como pedra. — Um filho? — sua voz saiu baixa, porém firme.
— Sim. — Guilhermo co