Na manhã seguinte, acordei com o som dos pássaros. Tomei banho, me arrumei e fui até o quarto de Lívia, ela ainda dormia, então desci pra cozinha. Cumprimentei o senhor Leonardo que estava na mesa, e encontrei Célia que me deu bom dia com aquele sorriso maternal de sempre.
Peguei uma xícara e sentei à mesa. Pouco depois, ouvi os gritinhos de Lívia, fui até a sala de jantar.
— Bom dia Lívia — cumprimentei.
— Bom dia Lana
— Eu vou tomar café com ela, pode ficar a vontade.
— Sim, senhor.
Ele se inclinou para beijar o topo da cabeça da filha, e Lívia o abraçou rindo. Voltei pra cozinha onde tomei meu café conversando com as meninas e depois os encontrei na sala.
— Tchau, papai! — Livia disse sorridente.
— Tchau, minha pequena. Se comporte.
Ele pegou o terno e saiu. Fiquei observando por um instante a porta se fechando e o silêncio que ficou.
Passei um tempo brincando com Lívia e organizando o quarto dela. Ela já estava animada, colorindo e cantando, quando ouvi o som da campainha. Alguns