A manhã seguiu tranquila, até mais do que eu esperava para uma segunda-feira. As demandas estavam sob controle, os e-mails vinham num fluxo razoável e ninguém da equipe apareceu desesperado pedindo alguma decisão urgente. Parecia que o universo estava colaborando com meu bom humor. Ou talvez fosse só o efeito de saber que Max estava voltando — e que hoje eu revelaria algo que mudaria nossas vidas para sempre.
Trabalhar com essa expectativa no peito era como tentar segurar borboletas na barriga. Meu coração batia forte, e eu precisava respirar fundo a cada meia hora para manter o foco. Revisava contratos, organizava agendas, mandava mensagens para a equipe dele e resolvia pendências pequenas com facilidade. Tudo fluiu.
Às dez e pouco, preparei um cappuccino — do jeitinho que Max gos