O carro seguia suave pelas ruas da cidade, o silêncio preenchido por uma tranquilidade estranha, quase cúmplice. Max dirigia com uma mão no volante, a outra repousando no meu joelho, como se não quisesse soltar o contato em nenhum momento.
Quando estávamos a uma rua da empresa, falei baixo:
— Me deixa aqui, Max.
Ele franziu o cenho sem entender.
— O quê? Aqui?— Sim. Não quero chegar com você. Vão começar a falar. Já falam demais.
Ele bufou e diminuiu a velocidade.
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