O carro seguia suave pelas ruas da cidade, o silêncio preenchido por uma tranquilidade estranha, quase cúmplice. Max dirigia com uma mão no volante, a outra repousando no meu joelho, como se não quisesse soltar o contato em nenhum momento.
Quando estávamos a uma rua da empresa, falei baixo:
— Me deixa aqui, Max.
Ele franziu o cenho sem entender.
— O quê? Aqui?— Sim. Não quero chegar com você. Vão começar a falar. Já falam demais.
Ele bufou e diminuiu a velocidade.
&mdasTentei me concentrar.Abri e fechei documentos, revisei contratos, respondi e-mails. Organizei a agenda de Max como sempre fazia, mas hoje… tudo parecia mais lento, mais nítido. O som dos saltos nos corredores, os teclados, até o ar-condicionado pareciam mais altos. Tudo porque eu sentia os olhares. Os cochichos. O silêncio súbito quando eu passava.Andei pelo andar administrativo com a prancheta em mãos, tentando parecer ocupada. Passei pela sala do financeiro, depois pelo jurídico. Sorrisos forçados. Um cumprimento que veio com um olhar torto. Outro que sequer foi respondido. E uma funcionária que cochichou algo para a colega e riu assim que me virei de costas.Meu estômago se revirou.Era sutil, mas e
Ele continuou parado à minha frente, os olhos presos em mim como se buscassem respostas nas entrelinhas do meu silêncio.— Me fala o que tá acontecendo — disse, mais baixo dessa vez, a voz grave deslizando como um comando disfarçado de pedido.Desviei o olhar de novo, mexendo em papéis só pra fazer alguma coisa com as mãos.— É só impressão, Max. — Dei de ombros. — Tá tudo bem.— Não, não tá. — Ele se aproximou, contornando minha mesa devagar, até estar ao meu lado. — Desde que chegamos, você tá diferente.Fiquei quieta. Sabia que se abrisse a boca naquele momento
O auditório foi se enchendo aos poucos. Grupos de funcionários cochichavam entre si, olhares curiosos passavam por mim como se eu tivesse as respostas — mas eu estava tão no escuro quanto eles.Sentei nas cadeiras da frente, mantendo o tablet no colo mais por segurança do que por necessidade. O ambiente estava carregado daquele silêncio inquieto, onde todo mundo especula, mas ninguém tem coragem de perguntar nada em voz alta.E então, Max entrou.De terno escuro, impecável, expressão séria e postura que enchia o ambiente de autoridade. Os murmúrios cessaram no mesmo instante. Ele subiu até o pequeno palco, parou no centro, e levou o microfone à boca com calma. O olhar dele percorreu a plateia como se estivesse memorizando
MaxManhãs de reuniões sempre foram a parte mais entediante do meu dia. Apresentações longas, gráficos previsíveis, metas e mais metas. E ainda assim, hoje — como nos últimos dias — eu estava ali, sentado à cabeceira da mesa de conferências, fingindo total atenção enquanto, na verdade, observava Charlotte.Ela estava do lado oposto da sala, postura impecável, anotando pontos da reunião com aquele foco silencioso que me tirava do sério. Não porque ela errava. Mas porque ela era boa demais. E linda demais. E porque eu não conseguia parar de olhar pra ela.Toda vez que ela levantava os olhos, mesmo por um segundo, nossos olhares se encontravam. E toda vez, ela desviava primeiro. Como se não
— Você gosta quando eu perco o controle, não gosta, Lotte? — sussurrou Max, a voz rouca de desejo. — Gosta de me provoca e me deixar louco de tesão por você?Ele deslizou a mão pela minha nuca, dedos se enroscando nos cabelos castanhos, puxando de leve. O polegar acariciou o meu maxilar, traçando a curva dos lábios entreabertos.— Eu vejo como você me olha quando acha que não estou prestando atenção — continuou ele, a outra mão deslizando pela curva da minha cintura, puxando meu corpo contra o dele. — Vejo como seus olhos brilham quando te toco assim, como se estivesse morrendo de sede pelo meu toque.Max se inclinou, os lábios roçando os meus em
Aos poucos, fui voltando a mim. Meu corpo ainda estava colado ao dele, os dois suados, respirando como se tivéssemos corrido uma maratona. Max me segurava como se eu pudesse desaparecer se ele afrouxasse o abraço.Me esforcei pra me soltar devagar, rindo baixinho, com as pernas ainda um pouco trêmulas.— A gente é completamente doido — falei, indo até o banheiro que ficava dentro da sala dele. — Transar no meio do expediente? Na empresa? Você é um perigo, Maximilian Steele.Ouvi ele rindo do lado de fora, aquele riso grave, meio rouco, que eu sentia nos ossos.— Eu sou um perigo só pra você — ele respondeu, com aquele tom descarado que só ele sabia usar. — E você
MaxAcordei com um calor intenso em meu membro, uma sensação agradável que me fez murmurar baixinho. Ainda sonolento, senti uma pressão macia e úmida ao redor do meu pau, que já começava a ficar duro. Meu quadril se mexeu instintivamente, buscando mais daquele toque delicioso.Abri os olhos lentamente, piscando algumas vezes até minha visão se ajustar à luz fraca do quarto. O que vi me deixou ainda mais excitado. Era Charlotte, ajoelhada entre minhas pernas, seu cabelo caindo em ondas em volta do meu membro duro. Ela estava me chupando com habilidade, a língua envolvendo a cabeça inchada do meu pau antes de mergulhar ainda mais fundo.— Bom dia — sussurrei, a voz rouca de sono e d
Enfiei mais um dedo dentro da buceta molhada de Charlotte, sentindo suas paredes apertadas e encharcadas se contraindo ao redor dos meus dedos. Ela gemeu alto, seu corpo inteiro tremendo de prazer ao toque. Esfreguei seu clitóris inchado com o polegar enquanto meus dedos entravam e saiam de dentro dela em um ritmo constante, provocando ondas de êxtase por todo o seu corpo.— Max... isso é tão bom — gemeu Charlotte, arqueando as costas e se contorcendo sob mim. — Seu toque me deixa louca de tesão.Puxei seu sutiã para baixo, expondo seus seios fartos e mamilos duros. Inclinei-me e envolvi um mamilo com meus lábios, chupando e mordendo de leve, enviando jatos de eletricidade pelo corpo dela. Charlotte gritou de prazer, seus dedos se enterrando no meu cabelo escuro.