Depois do café da manhã, fui direto para o banheiro com a intenção de ser rápida. Max ainda estava largado no sofá, com aquela cara de quem não tinha pressa nenhuma. Liguei o chuveiro e entrei, deixando que a água quente lavasse a preguiça do corpo — e o pensamento insistente de como era perigoso me acostumar com aquela rotina.
Mal fechei os olhos e comecei a espalhar o sabonete pelo corpo, ouvi a maçaneta girar.
— Max? — chamei, desconfiada.
Ele apareceu segundos depois, já tirando a camiseta.
— Bom dia de novo — disse com aquele sorriso safado no canto da boca.
— Você não acha que devia esperar a sua