No silêncio do quarto, Babi observou Yanek sentado na beira da cama, de costas para ela. Seu corpo ainda estava quente do que tinham acabado de fazer, mas sua mente estava longe dali. Ele parecia perdido em pensamentos, e ela não sabia se deveria falar algo ou simplesmente deixar que ele processasse tudo sozinho.
Ela queria dizer que gostou, que nunca tinha sentido algo tão intenso com ele antes. Mas o receio de uma resposta fria a fez hesitar. E hesitou tempo demais.
Yanek se levantou antes que ela pudesse quebrar o silêncio. Quando se virou para encará-la, seu olhar estava distante, quase frio. Sem dizer nada, ele foi até o banheiro e fechou a porta atrás de si.
Babi suspirou, sentindo um nó na garganta. Será que ele estava arrependido? Será que ela o forçou a isso, mesmo sem querer?
Quando Yanek saiu do banheiro, sua expressão continuava fechada. Apenas olhou para ela e disse, seco:
— Vá tomar um banho.
Ela não questionou. Levantou-se e foi. A água quente ajudou a relax