Babi ainda sentia a água quente escorrendo pelo corpo quando desligou o chuveiro e pegou a toalha. Dessa vez, algo estava diferente. Normalmente, quando saía do banho, Yanek já tinha ido embora. Mas quando abriu a porta do banheiro, encontrou-o ali, sentado na poltrona, vestindo apenas o roupão do hotel, os olhos fixos nela.
Ela parou, surpresa.
— Você ainda está aqui?
Yanek inclinou a cabeça para o lado, avaliando-a.
— Sim. — Sua voz era calma, mas carregava um tom de inquietação. — O que está acontecendo com você?
Babi franziu a testa.
— Como assim?
— Por que você não goza mais?
Ela desviou o olhar, sentindo o rosto esquentar.
— Isso não é importante. O que importa é que você chegue lá.
Yanek se ajeitou na poltrona, parecendo ainda mais confuso.
— Isso é para os dois. Sempre foi.
Ela riu sem humor.
— Não. — Encarou-o, sentindo a garganta apertar. — Você nunca me toca. Você me beijou uma única vez e disse que nunca faria de novo. Como espera que eu me sinta