O sol quase não vencia a bruma quando eles alcançaram o galpão de milho. Do lado de fora, era apenas madeira cansada e um cadeado oxidado. Por dentro, o silêncio tinha cheiro de palha antiga. Aline entrou primeiro, conferiu cantos e telhas, depois ergueu o polegar: seguro. Vivian pousou a mochila e sentou numa pilha de sacos vazios, o corpo obedecendo ao descanso. Eduardo, ainda com o ombro preso por fita, encostou-se num caibro e abriu o notebook de Aline — o mesmo, antigo, que não conversava com nada além de si mesmo.
— Sem Wi‑Fi, sem passado — Aline disse, estendendo o pen drive como se entregasse um fósforo. — Se isso pegar fogo, que seja do nosso lado.
Eduardo conectou o dispositivo. A tela piscou com um diretório curto: “Rosas”, “Cartas”, “Club”, “Rubrum”. O nome que já pesava. Ele clicou em “Rubrum”. Nada. Outra camada de senha. No canto inferior, um ícone minúsculo que antes ele não havia notado — um espectro de frequência, oscilando como batida cardíaca.
— “Eco” — murmurou, l