Guilherme e Rosa pegaram estrada, depois que ele, com todo cuidado, fez o curativo no braço dela.
Ele não era delicado. As mãos grandes, com calos devido ao trabalho braçal que ele nem precisava fazer, tinham um toque firme e pesado demais. Por isso, não facilitava tanta afabilidade — e ele nem tentava. Mas com Rosa, ele sabia que precisava ser cuidadoso. Secou as lágrimas e até beijou o local do curativo.
Rosa não disse nada. Apenas agradeceu.
Mas ele já se sentiu aliviado. Pelo menos ela não se esquivou do pequeno toque e gesto de carinho.
Guilherme nem sabia onde levar Rosa. Conhecia alguns salões de beleza feminino porque Katrina não dirigia, e vez ou outra, quando conviviam, ele a deixava ou pegava em alguns desses espaços — que eram pura riqueza.
A cidade era gigante e a economia e movimentação dos lucros era enorme. Lugares caríssimos e preços exuberantes e exagerados não faltavam ali.
O fato é que Guilherme estava perdido. Eram salões muito chiques, e ele sabia que fariam perg