Guilherme avançou em Jéssica, César sabia que precisava interceder, caso contrário ele poderia machucá-la.
— Solte ela, Guilherme, solte-a.
César pedia.
Jéssica começou a gritar como uma maluca e Guilherme não a soltava porque via Rosa chorando, e isso estava deixando ele atordoado. O choro de Rosa o incomodava em uma proporção surreal, ele odiava vê-la triste ou chorando.
Então Guilherme percebeu que os cabelos de Rosa, que ele achava tão lindos, estavam cortados. Por sorte, a tesoura que Jéssica usava era de pequeno porte e Rosa tinha muito cabelo, o que dificultou o corte, mas ainda assim era notável perceber que os cabelos longos estavam apenas na altura dos ombros.
Guilherme soltou Jéssica e agarrou-se em Rosa.
— Está machucada? Você está machucada, Rosa, me diz, está machucada, responde.
Ele a analisava, mas o toque dele era firme, chegando a machucar Rosa, então César também precisou interceder.
— Solte ela, Guilherme, está machucando, solte ela, Guilherme.
Então Guilherme per