Feliz Demais

Na manhã, Rosa foi despertada com um café da manhã na cama e um buquê de rosas vermelhas.

Ela não disse, mas amava tulipas rosas, porque significavam confiança e alegria — e era exatamente isso que eles haviam construído juntos.

Ela, que sempre foi desconfiada com todos, se entregava inteira àquele homem. Confiava nele como nunca confiou em ninguém.

— Disse que não era carinhoso.

— Por você, eu sou até um ursinho de pelúcia — respondeu Guilherme, rindo com aquele olhar que a desarmava.

Rosa gargalhou, a risada leve como um sopro de manhã.

— Amor, quase impossível você, nesse tamanho todo, ser um ursinho de pelúcia.

— Mas a minha ursinha se agarrou a mim como se eu fosse — provocou ele, cheio de charme.

Ela sorriu, corando levemente, e comeu alguns morangos do prato.

— Você é tão linda, tão perfeita — ele sussurrou, admirando cada traço seu.

— Olha meu estado, amor... estou toda descabelada.

— E continua linda. Eu amo você, minha Rosa.

— Também o amo — respondeu ela, com os olhos brilh
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