Todas as figuras imponentes, cada gesto carregado de tradição, autoridade e expectativa.
O pai de Augusto, alto e rigoroso, olhou de cima a baixo para ele com desdém contido. E isso me deixou surpresa até então não tinha desconfiado desse elo entre irmãos, mas não seria algo para tratar nesse momento.
— Augusto… você voltou e já está desafiando meu filho mais novo? — perguntou, a voz firme. — Não esqueça que a hierarquia existe para ser respeitada.
— Pai… — Augusto respirou fundo, visivelmente contido — não estou desafiando ninguém. Apenas estou mostrando que ninguém, ninguém, vai tocar na minha Luna.
O pai dele franziu a testa, surpreso com a firmeza na voz do filho que sempre fora considerado rebelde e inconsequente.
— Luna? — repetiu, olhando para mim com desconfiança. — E você, Hellena… sabe o que significa estar ao lado de um Alfa? — A voz dele era dura, testando minha coragem.
Sorri levemente, sem me intimidar.
— Sei sim — respondi, firme. — Significa lealdade, respeito… mas t