Amanda chegou ao salão de almoço abraçada ao braço de João. Estava elegante como sempre, mas seus passos estavam um pouco mais lentos, e seu semblante carregava um leve cansaço. Ainda assim, ela sorria — aquele sorriso sereno que só usava quando estava cercada pela família.
Ana, sentada à mesa ao lado de Augusto, levantou-se um pouco e olhou para a filha com atenção materna.
— Está melhor, filha? — perguntou, com aquele tom doce e firme que só as mães têm.
Amanda inclinou-se para beijar-lhe o rosto e respondeu suavemente:
— É só um mal-estar, mamãe... acho que meu corpo ainda está tentando se recuperar por completo.
João, sempre atencioso, puxou a cadeira para ela e ajudou Amanda a se sentar ao seu lado. Todos já estavam se servindo, e a mesa estava cheia de conversas, risadas contidas e o aroma delicioso da comida quente. Mas, antes mesmo de pegar os talheres, Amanda empalideceu.
Subitamente, levou a mão ao estômago e se levantou com pressa. Com passos apressados, quase correndo, sai