Ali, naquele quarto, no silêncio pesado que restou, Amanda sabia que precisava encontrar respostas. Jorge não era uma criança comum. O que ele sabia — ou quem estava lhe dizendo tantas coisas — poderia mudar muito mais do que apenas a dinâmica familiar.
E se vovô Jorge ainda estivesse agindo do além?
E se, de fato, existissem "ratos" espreitando nas sombras?
Amanda entendeu, naquele momento, que teria que proteger o filho... e, talvez, preparar-se para uma guerra invisível.
Amanda segurou Jorge com carinho, sentando-se na cama e aconchegando-o em seu colo. Ela sentia que aquele momento precisava ser de conexão e compreensão, mais do que qualquer outra coisa. Jorge era uma criança especial, mas também estava se deixando consumir por suas próprias inseguranças e pela influência do vovô Jorge, que parecia ter um controle quase sobrenatural sobre ele.
— Meu furacazinho, eu sei que o vovô Jorge, papai do vovô Augusto, cuida de você lá do céu, e vocês têm uma ligação muito forte. Mas ser o