A luz do sol entrava generosa pela janela, iluminando o quarto com um tom dourado de esperança e recomeço. Amanda estava sentada, sorrindo, rodeada dos amigos Samira, Sanlei e Emil, que traziam flores, chocolates e aquela energia leve que só amigos de verdade carregam.
João estava ali também, segurando sua mão, agora com um olhar menos pesado, mais aliviado, embora ainda carregasse a culpa e a responsabilidade do que havia acontecido.
Ana, ao lado, observava tudo em silêncio, misturando preocupação de mãe com o alívio de ver sua filha voltando, aos poucos, à vida.
O médico entrou com um sorriso tranquilo, segurando a prancheta.
— Bom... acho que podemos dizer oficialmente que a nossa paciente é mesmo de outro planeta... — sorriu, olhando para Amanda — Parabéns, Amanda. Seus exames estão ótimos. Você está de alta. Pode ir pra casa, claro, seguindo as recomendações de repouso, fisioterapia e acompanhamento psicológico... mas... oficialmente... você venceu mais essa batalha.
O coração de