Amanda, sentada na poltrona ao lado da janela, observava o movimento lá fora. Seus olhos estavam vivos, atentos, mas carregados de silêncio. As lembranças já haviam retornado há dias... mas ela escolheu o silêncio. O jogo, agora, era outro. Ela precisava observar, entender quem era quem... quem realmente estava do seu lado.
O som de uma batida leve na porta interrompeu seus pensamentos.
— Com licença... — disse uma voz firme, com um leve sotaque britânico.
Quando Amanda olhou, seus olhos brilharam. Um sorriso discreto escapou, mas logo foi disfarçado. Três pessoas adentraram o quarto: Samira, uma mulher imponente, de origem árabe, alta, cabelos pretos lisos até a cintura, com olhar afiado; Sanlei, um chinês elegante, de terno impecável, expressão calma, mas claramente analítico; e Emil, um alemão robusto, olhos azuis intensos, sorriso simpático, mas com uma postura que exalava autoridade.
— Amandita... — disse Samira, abrindo os braços. — Achou mesmo que a gente não ia saber?
Amanda s