João estacionou o carro calmamente ao lado da calçada, observando Amanda com o canto dos olhos. Ela levou a mão à boca, abriu rapidamente a porta e desceu. Com passos apressados, se curvou junto ao meio-fio e vomitou.
Ele não hesitou. Desceu do carro, foi até o porta-luvas, pegou uma garrafinha de água e se aproximou, agachando-se ao lado dela.
— "Aqui, amor... pegue isso pra se limpar."
Amanda aceitou a garrafa com um leve aceno de cabeça, ainda um pouco pálida. Enxaguou a boca, respirou fundo e, por fim, se ergueu devagar, ajeitando os cabelos com os dedos trêmulos.
— "Obrigada." — disse ela, limpando a boca com um lenço de papel que João estendeu em silêncio. — "Foi só um mal-estar... acho que foi aquele omelete de ontem à noite. Devia estar pesado."
João a olhou com atenção. Sabia que Amanda era forte, raramente reclamava de qualquer desconforto. Um mal-estar assim, repentino, não era algo comum.
— "Você tem certeza que está bem? Se quiser, a gente volta pra cobertura..."
Amanda n