O lençol escorregava pelos corpos entrelaçados enquanto a manhã ganhava força do lado de fora. O café já esquecido na bandeja e o frio da fazenda dissipado pelo calor dos dois.
Amanda tentava se afastar, os cabelos ainda soltos e desgrenhados pelo toque de João, a pele levemente arrepiada.
— Amor... eu preciso levantar. Temos reuniões, contratos, decisões... — disse, com a respiração ainda descompassada, tentando manter o foco.
João, sentado na beira da cama, a puxou com firmeza e desejo. Seu olhar era de pura malícia, o sorriso no canto da boca revelava a provocação.
— Ontem você me quis... e eu me entreguei. Agora sou eu quem te quer, minha tempestade... acho justo ser recompensado, não acha?
Amanda mordeu o lábio inferior, tentando conter o riso e o desejo que a dominava.
— Com essa voz e esse olhar, você me desarma. Não resisto...
Ela se acomodou no colo dele com naturalidade, os corpos se reconhecendo novamente. Os beijos voltaram, lentos e carregados de promessas. Não era apenas