Os dias foram passando rapidamente, e Amanda, mesmo ainda se recuperando das emoções e verdades recentes, já estava de volta à sua rotina — sentada à frente de seu notebook no escritório da fazenda, mergulhada em relatórios e códigos de segurança, os olhos atentos a cada detalhe que passava por suas mãos.
O som seco de duas batidas na porta a tirou de sua concentração.
— Toc, toc.
Ela ergueu o olhar, firme.
— "Pode entrar."
A porta se abriu devagar e Douglas, o capataz da fazenda, surgiu com o chapéu nas mãos e o semblante carregado de preocupação.
— "Com licença, senhora Duarte..." — disse ele com respeito.
Amanda arqueou levemente uma sobrancelha.
— "Diga, Douglas. O que houve?"
— "Estamos notando uns movimentos estranhos nos arredores da fazenda." — ele falou, se aproximando um pouco mais. — "Tem gente rondando, observando de longe. Ainda não conseguimos identificar quem são… mas não parecem ser trabalhadores daqui."
Amanda fechou o notebook com calma e se recostou na cadeira, o ol