Enquanto todos vibravam com o pedido de casamento, dois rostos destoavam no meio da multidão sorridente. Mirela e Clara trocaram olhares cheios de desprezo e sarcasmo.

— Isso é tão ridículo... — disparou Mirela, cruzando os braços, com aquele tom venenoso. — Eles são irmãos... isso é doentio, Clara.

Clara, com aquele olhar arrogante, completou:

— É... mais uma vez, o absurdo reinando nessa família. E todo mundo batendo palma, como se fosse a coisa mais linda do mundo...

Mirela bufou, ajeitando a bolsa no ombro.

— Vamos embora daqui. Não vou perder mais meu tempo vendo essa palhaçada. — segurou no braço de Clara. — Vamos pro apartamento do Gustavo... lá sim a gente esquece essa nojeira toda.

Sem nem se despedirem, saíram batendo salto firme pelo caminho de pedra da fazenda, ignorando olhares e cochichos.

Mal sabiam elas que o destino estava prestes a pregar uma peça pesada.

O carro cortava as estradas da cidade, e Mirela mexia no celular distraída, enquanto Clara retocava o batom no es