O delegado, sério e tenso, ordenou:

— Quero cada centímetro desse galpão analisado. Cada gota de sangue, cada cápsula de bala, cada pegada. Ninguém sai daqui até termos respostas. Isso aqui não foi uma invasão qualquer... isso foi execução profissional.

Peritos e investigadores começaram a trabalhar, tirando fotos, coletando digitais, marcando os corpos, enquanto o clima era pesado, quase insuportável.

Enquanto isso, Amanda foi levada rapidamente ao hospital. Na ambulância, José segurava a mão dela, João estava do outro lado, aflito, e Bruno, calado, apenas apertava os olhos, tentando controlar a própria respiração. Todos estavam abalados, mas aliviados por ela estar viva.

No caminho, João, inquieto, virou-se para José:

— Me diz, José... como... como a Walesca chegou a esse ponto? Tanto ódio... de onde vem isso? E Gustavo também... por quê?

José respirou fundo, balançou a cabeça, totalmente perdido:

— Sinceramente... nunca desconfiei de nada. A vida toda... convivendo, e nunca percebi