Do lado de fora do galpão, a movimentação era intensa. Carros pretos, discretos, seguiam juntos, com João, José, Augusto, Bruno, Henriko e Vicenzo, todos armados e determinados. Atrás deles, viaturas descaracterizadas da polícia e da força tática já se posicionavam em silêncio, preparando o cerco.
Henriko olhava atento para o mapa da região, conferindo os pontos cegos e as possíveis rotas de fuga. Bruno, impaciente, rangia os dentes, enquanto José segurava o irmão João, que parecia prestes a invadir o local antes da hora.
— Calma, João. A gente só tem uma chance. Se entrar no tempo errado... perdemos ela... — disse José, segurando firme o ombro dele.
Dentro do galpão, Amanda estava no chão, ajoelhada, com as mãos amarradas para trás, sangue no canto da boca e o rosto machucado. Um capuz preto cobria sua cabeça, deixando-a quase sufocada.
Walesca caminhava de um lado para o outro, nervosa, mas tomada pela raiva. Sua respiração era pesada, seus olhos estavam cheios de ódio. Ela parou na