O sol entrava pelas frestas das cortinas, dourando o ambiente com uma luz suave. Amanda ainda estava deitada, o corpo parcialmente coberto pelo lençol branco de linho, os cabelos soltos espalhados pelo travesseiro. Seus olhos estavam semicerrados, mas seu rosto transmitia tranquilidade — um raro momento de descanso em meio à rotina intensa.
A porta se abriu devagar, e João entrou, com um leve sorriso nos lábios e uma bandeja nas mãos. Café fresco, torradas com manteiga, morangos cortados e suco de laranja. Ele estava com uma camiseta escura e a calça de moletom, descalço, leve, feliz.
— Bom dia, minha marrenta preferida... — disse ele, com a voz baixa e cheia de carinho.
Amanda se remexeu lentamente, puxando o lençol contra o peito, mas seus olhos já sorriam para ele.
— Você vai me mimar assim todos os dias depois do casamento? — provocou ela, com preguiça doce na voz.
— Não. — João respondeu, se aproximando. — Vai ser pior. Vai ser todos os dias da vida.
Ele apoiou a bandeja na mesin