A tarde seguia leve e animada no jardim da fazenda, com a chegada de mais parentes para os preparativos da grande festa de casamento. Risos se misturavam ao canto dos pássaros e o barulho suave do vento entre as árvores.
José, com os olhos brilhando e a mão no ombro de Sofia, não escondia o orgulho:
— Agora vai ser um menino... um macho, certeza! — disse, inflando o peito.
— Ih, lá vem ele com isso de “macho”! — provocou Clara, rindo.
Todos riram, e João, com Amanda ainda em seu colo, rebateu com um tom brincalhão e orgulhoso:
— Pode ir preparando os brinquedos, irmão... logo providenciarei um companheiro pro seu menino. Afinal, Duarte que se preze tem que nascer com espírito de liderança desde o berço.
Amanda rolou os olhos, com um sorriso divertido.
Nesse clima descontraído, Lucia — prima de João, que estava sentada em uma das cadeiras com um copo de chá gelado na mão — se virou para Amanda:
— Prima Amanda, preciso dizer: admiro você. Teve coragem de lutar pelo amor do João. Todo mu