O silêncio breve que pairava entre os três foi brutalmente interrompido por uma nova onda de energia que os fez engasgar com o próprio ar.
A pressão surgiu sem aviso, sem origem visível. Não era apenas um peso nos ombros, era uma força ancestral que os arrastava para o fundo da terra, como se o núcleo do planeta tivesse se tornado um abismo vivo, faminto.
Alexei cambaleou, as pupilas dilatadas, os olhos azuis arregalados em pânico genuíno.
— Puta que pariu... — Arfou, agarrando-se à parede. — Isso… Isso é Kayno de novo?!
Dmitry não respondeu. Ele havia parado no meio do passo, os olhos fixos no teto de concreto como se pudesse ver além dele. Como se o universo estivesse se curvando ao redor de algo… Ou alguém.
Sasha caiu de joelhos outra vez, os dentes cerrados, o suor brotando frio na testa.
— Isso não é só aqui… — Ele rosnou. — Isso… Tá em toda parte. Ele tá em toda parte.
Foi nesse instante que o celular de Alexei, esquecido no bolso interno da jaqueta, começou a vibrar violentamen