— Incompetentes. — Dentro do carro, Paolo berrava com o segurança e o motorista. — Estou rodeado por um bando de inúteis. Porra! — Gritou o palavrão, furioso.
Assim que chegaram ao prédio onde ficava o escritório de Carlo, o segurança saiu e foi verificar se a pianista estava lá, mas retornou sem a Luísa.
— Caspita, onde ela está? — Don Morano interrogou em voz alta.
— A recepcionista disse que ela saiu há mais de meia hora, chefe.
— Vamos logo, imbecil! — Irritado, ele chutou o banco da frente.
— Para onde, chefe? — O motorista olhou sobre o ombro.
— Casa! — informou aos berros.
Aquele era o local para onde ela sempre voltaria enquanto o filho morasse lá.
Assim que saltou do táxi, Luísa foi interceptada pelos homens que tomavam conta do enorme portão no meio do muro que ladeava a imensa villa de Don Morano. Ela olhou para as nuvens espessas e cinzentas que começaram a surgir no céu enquanto confirmavam a sua identidade.
Minutos após receberem a resposta do chefe, que estava a camin