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Capítulo 25 — Karaokê, Freio e Fantasmas

“Às vezes, desistir é um disfarce para continuar sem plateia.” — Diário de R.

A convocação de Dayse chegou por mensagem às cinco da tarde: “Equipe, hoje ninguém fala de trabalho. Bar com karaokê às 20h. Ordem médica.”

Eu fui. Calça preta, batom que fantasma respeita, não nega guerra nem pede desculpa.

O bar tinha aquela alma cansada que São Paulo abraça por teimosia: microfone com estática, palco que já viu glória e esqueceu, neon piscando mensagens em código morse. Era o tipo de lugar onde executivos fingem ser gente comum e gente comum finge ser feliz.

Joana cantou uma música dos anos 80 completamente desafinada e riu de si mesma com uma alegria que me lembrou por que gosto dela.

Rafael se posicionou estrategicamente próximo à parede, aquela postura dele que vigia e protege ao mesmo tempo.

Matheo tentou me convencer a subir no palco ― gargalhei e fugi para a pista de dança, onde podia observar todos os ângulos sem parecer paranoica.

Dayse cantou por último. A voz dela me surpreendeu
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