“A casa onde mora o riso é também a casa onde mora o amor.” — Provérbio italiano
🎵 Trilha sonora sugerida: “Here Comes the Sun” – The Beatles
Os primeiros raios de sol atravessavam as cortinas da mansão Bellucci, iluminando um cenário muito diferente do silêncio que antes reinava ali. Agora, o espaço vibrava com sons tão familiares quanto inesperados: choros se misturavam em uma espécie de coral desafinado, risadas infantis ressoavam como sinos, e passos apressados percorriam os corredores numa verdadeira maratona matinal.
Dayse despertou antes de Enzo, não porque tivesse acordado naturalmente, mas porque uma das trigêmeas — que, segundo Theo, puxou o olhar expressivo do pai e a personalidade determinada — já dava início ao seu “show” da manhã.
O berçário soava como uma orquestra afinando: um choro aqui, um resmungo ali, e o som inconfundível das mãozinhas pequeninas batendo nas grades.
― Amor, acho que a nossa filha está te convocando para uma audiência real ― Dayse sussurrou, dand