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Capítulo 143 — Silêncios Que Gritam

“Há momentos em que o silêncio entre duas pessoas pode rugir mais alto que qualquer tempestade.” — Steve Maraboli

🎵 Trilha sonora intercalada: “Revelação” — Fagner

... Às sete horas em ponto...

O carro deslizou suavemente até parar diante da imponente mansão. Mas o que deveria ser um momento simples e rotineiro de entrega de Theo, carregava uma tensão que parecia pulsar no ar.

♫ “Quando a gente tenta de toda maneira dele se guardar” ♫

Enzo estava ali, imóvel diante do portão, como uma estátua viva. Seu corpo rígido denunciava o turbilhão interno que ele tentava esconder, e seu olhar, sombrio e impenetrável, fixava-se no veículo que se aproximava.

Quando o carro parou, o esperado alívio não veio.

Em vez disso, uma sensação amarga de desconforto o invadiu.

Dayse não estava sozinha. E isso mudava tudo. Miguel segurava o volante com uma postura descontraída, mas que para Enzo parecia quase provocativa.

No banco de trás, Dayse e Theo estavam juntos, próximos demais, como se compartilhasse
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