46— Mas se for pra eu perecer no inferno… então que pereçamos juntos.
---
O ar se tornou frio de repente. Aylla sentia medo. Seu pai apenas o encarava.
— Ayron, seu maldito… Você sabe que eu não irei fazer nada que possa machucar minha filha.
— Ah, sua filha? — Ayron sorriu, os olhos cintilando com desprezo. — Não me importa que ela seja sua. Antes de tudo isso… ela é minha.
— Seu… — Petrus esbravejou, o corpo tenso.
— Você sabe muito bem, Petrus, que se acontecer algo aqui, o acordo entre as duas famílias será quebrado. Meu pai já não te suporta. Seria um favor pra ele se livrar de você. Até porque sabemos o que você provocou no passado.
Aylla o olhou, confusa. O que Petrus havia feito no passado?
— Então não se meta na minha relação com a Aylla — continuou Ayron, agora com o olhar gelado. — E mantenha o bastardo do seu filho longe. Na próxima vez, a bala vai ser na cabeça dele.
Ele virou as costas, caminhou até o carro e abriu a porta. Aylla tentou resistir, mas ele a puxou com força e a jogou no banco do passageiro. Quando ela tentou sair, ele travou