A viagem passou rápido. Os dias seguintes foram leves, e Vanessa e Aylla aproveitaram ao máximo. Vanessa, como sempre, era uma companheira animada, cheia de vida e ideias. Aylla riu, dançou, provou comidas diferentes e, pela primeira vez em semanas, não teve tempo de pensar em Ayron. Desde o embate entre os dois, ela não o viu mais — e, para ser sincera, não desejava encontrá-lo de novo.O retorno para casa, no entanto, trouxe um aperto incômodo ao peito. Aylla estava triste, sabia que em poucos dias teria de voltar ao hospital e reencontrar Catherine, uma colega com quem um dia sentiu afinidade, talvez até uma ponta de amizade. Agora, só de imaginar ter que olhar em seus olhos, sentia vontade de largar tudo. Era desesperador.O celular não parava de tocar. Leonardo. Sempre ele. Insistente, cansativo. Aylla já estava exausta daquele joguinho de ligações e mensagens. Decidiu bloquear o número. Mas ele, como sempre, deu um jeito de burlar. Ligou de um número desconhecido. Ela ignorou. F
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