Aylla dormia naquela cama, com ele ao seu lado, respirando em seu pescoço. Ayron parecia alheio à tempestade que se formava dentro dela. Ela não ligou para o pai, tampouco perguntou por Oleg. Sabia que, se fizesse isso, traria ainda mais problemas para ambos.
Ayron beijou-lhe o pescoço.
— Você pode parar? — ela se encolheu.
Ele sorriu.
— Aylla, você ainda está chateada? Iremos voltar para casa.
Ela o fitou com desprezo evidente.
— Casa? Você quer dizer uma prisão, né? O que espera? Que eu fique feliz? Que eu sorria? Eu não te amo.
Essas palavras pareceram fazer com que ele se revoltasse.
— Aylla, não minta pra mim.
Ela deu de ombros.
— Não estou mentindo. E você mesmo falou que não importa se eu te amo ou não. O importante é eu nunca te deixar, porque você é simplesmente um maldito sádico. Agora me deixa dormir.
Ele a apertou no abraço.
— Eu não entendo como a garota que conheci se tornou tão mal-humorada.
— Talvez porque você me faz ser assim. Me obriga a ter essa vida maldita, com e