Morgana Ávila é mãe solteira. Uma mulher jovem e guerreira, inteligente e linda, formada em bioquímica. Ela trabalha para conseguir dar sempre o melhor para o seu filho. Uma criança de apenas seis anos, que faz um tratamento delicado contra essa doença Crohn e ainda, ele precisa de um tratamento mais avançado, porém ela precisará ir para Eua, pois a medicina está mais avançada além de ser muito cara. E o fato de ela morar longe da sua família, a torna uma mãe ainda mais corajosa capaz de fazer qualquer coisa para salvar a vida do seu filho. Morgana trabalha para a BioSynTech, uma indústria reconhecida mundialmente. E por ser um destaque nessa empresa, ela é convidada a participar de um congresso muito requisitado no Brasil no lugar do seu chefe. Contudo, ela se envolve em um acidente com um homem estupidamente arrogante. E apesar da sua arrogância, Theodoro se vê fascinado pela garota, que ousou responder-lhe a altura. Theodoro Ventura, é CEO da CyberCore Corporation, uma megaempresa de tecnologia. Um homem quebrado pela traição de um grande amor e completamente avesso a esse sentimento desde então. Até vê-la na sua frente. Contudo, a moça resolve ignorá-lo e segue o seu destino. Mas Theodoro está determinado e não pretende deixá-la escapar. Ele a deseja e quer prová-la, não importa o seu preço. Ele não abrirá mão disso. Portanto, ele resolve investigar a misteriosa mulher e descobre mais sobre ela. Um jantar os colocará frente a frente outra vez, mas dessa vez Theodoro lançará uma proposta irrecusável. Uma noite inteira de sexo, em troca do seu desejo mais profundo.
Ler maisMorgana Ávila
A minha vida nem sempre foi uma mãe de rosas! Sempre trabalhei muito para chegar onde cheguei hoje, sou formada em biomedicina, e posso afirmar que amo o que faço. E nem tudo foi como eu planejei! Assim que consegui entrar para faculdade acabei descobrindo a minha gravidez. No começo fiquei desesperada por que não sabia se conseguiria dar conta de uma faculdade, trabalhar e um bebê! E para piorar a situação o carinha de quem engravidei tinha ido fazer uma intercâmbio, e acabou que levei a gravidez sozinha, infelizmente eu moro longe da minha família o que tornou as coisas bem mais difíceis. Mais seguir firme, tendo uma jornada tripla. Mas não poderia deixar o meu grande sonho de me torna uma biomedicina. E com a chegada do meu pequeno, só me fez ter mais força para encarar a cada dia. Quando eu finalizei a faculdade já fui trabalhar na melhor empresa. Onde fui bem reconhecida pelo meu talento. E só me entreguei ao trabalho e ao meu pequeno! Pietro é o menino muito inteligente, é a coisa mais importante da minha vida. É o seu sorriso que me dar munição para enfrentar todos obstáculos que vem aparecendo em meu caminho. Quando o Pietro completou cinco anos, ele levou uma queda na escola e acabei descobrindo que ele tem uma doença rara, que no começo fazendo o tratamento adequado pode se combater. E meio a trabalhos e cuidado com Pietro, não tenho mais tempo para nada. A dois meses recebi uma destaque pelo reconhecimento do meu trabalho e o meu chefe fez o convite para que eu possa fazer parte do congresso e seria muito bom, e eu ainda poderia explorar mais nessa experiência. Mais com o cuidado dobrado com o Pietro não poderia passar muito tempo longe. Na última consulta o Pietro teve que fazer alguns exames bem mais profundo para saber como o corpo dele está reagindo com o tratamento estava pedindo a Deus que o resultado fosse bem positivo. Eu só queria ver meu pequeno feliz, correndo pela casa outra vez e se livrando desses remédios. Já estava de mala pronta e marquei de levar meu filho e nossa amiga Manu, é ela a babá do Pietro desde nasceu, ela foi um anjo mandado por Deus, e está aqui até hoje! Vamos de carro para cidade vizinha, Pietro gosta de andar de carro, por mais que ele fique cansadinho com a viagem. Manu já estava no carro com o Pietro quando meu celular toca, e vejo um número estranho, atendo para saber de quem se trata. Ligação online! - Alô! - Estou falando com a Morgana?_ ouço a voz distante do outro lado, e acabo reconhecendo é o Vinícius. - Sim, sou eu mesma! Vinícius? É você? - Sim, sou eu! Você me enviou uma carta, e não compreendi direito pode me explicar?_ ele pergunta do outro lado e fico tentando entender. - Sim, eu te enviei uma carta explicando sobre a minha gravidez. - Isso é impossível Morgana, eu lembro que sempre tive cuidado. Você deve ter se enganado. - Vinícius, deixa de ser babaca eu não estou enganada e sei bem quem é o pai do meu filho, agora se você não é homem suficiente para aceitar a realidade não posso fazer nada. - Eu só liguei para pedir que parasse de me enviar essas cartas, eu não quero filho com ninguém e muito menos com você. - Não se preocupe babaca, meu filho não precisa ter um pai como você, garanto que sou suficiente para ele!_ grito desligando. Que imbecil depois de tantos anos, ele ainda tem coragem de me ligar só para dizer que o Pietro não é filho dele, só biologico mesmo, por que esse papel ele nunca terá na vida do meu filho. Aí que vontade de matar o Vinícius pessoalmente. Como uma pessoa pode ter um coração tão duro assim? Ele é apenas uma criança, engulo o choro que está na minha garganta. Eu não posso deixar isso me abater, eu sou suficiente para o meu filho, e disso ninguém pode duvidar. Entro no meu carro e ele está cantando uma música com a Manu. - Canta mamãe!_ ele me pede animado, e isso trás de volta o sorriso em meu rosto! - Mais é claro meu amor! _ falo e começo a cantar e a Manu nos ajuda! Sigo para Br, e vou cantando, a viagem não dura muito, e logo chegamos no hotel que reservei, os olhos brilhando do meu pequeno me dizia o quanto ele estava gostando da nossa viagem. Eu precisava deixar ele instalado com a Manu e depois seguir para o congresso ainda daria tempo de lanchamos e deixar meu pequeno descansando e se ele estivesse bem iria levar ela para dar um passeio. Faço o check in, e seguimos para nosso quarto. - Mamãe é grande!_ ele diz empolgado. - É sim meu amor! E vamos para o quarto, você vai descansar com a tia Manu, e assim que a mamãe voltar do trabalho vamos dar um mega passeio! O que você acha meu amor?_ pergunto e ele me abraça, amo esse seus carinhos. - Super mamãe!_ ele diz nos fazendo rir. O pego em meus braços e sigo para nosso quarto, abro a porta e assim que o coloco no chão ele entra no quarto e começa a olhar tudo. Ligo para recepção pedindo o lanche. Enquanto a Manu guarda as roupas aproveito para dar um banho no meu pequeno, o deixando bem fresquinho para ele consegui descansar. Saio do banheiro e já coloco um pijama, o lanche chega e peço para a Manu ficar com ele enquanto eu tomo meu banho para sair ou chegarei atrasada. Após o meu banho e pronta, Pietro já está com os olhinhos bem pequeno. Como um pouco e antes de sair deixo um beijo no meu pequeno. - Manu, vou deixar o meu celular no silencioso, mais ficarei atenta, pode me ligar. E prometo que tentarei finalizar o quanto antes e voltarei para o hotel. - Pode ir tranquila, Morgana cuidarei do pequeno! E boa sorte! Me despeço dela e sigo para o auditório onde acontecerá o congresso. Não vou mentir eu estou mega empolgada, isso será muito bom para o meu currículo, além de ter mais acesso atualizações me deixando bem a frente e assim podendo repassar para a minha equipe. Chego no auditório, e meu celular toca, quando eu levanto a minha cabeça acabou reconhecendo o Vinícius. Então ele não está fora e sim aqui bem perto do meu filho. Eu não posso permitir que ele chegue perto do meu filho, ele não merece nem chegar perto do Pietro, quando eu tento colocar o celular na minha bolsa acabou trombando em algo, ou melhor dizendo em alguém fazendo com que eu me desequilibre no meu salto! Espero a dor em meu corpo ao chegar no chão mais duas mãos grande me segura firme, impedindo que eu caisse no chão, levanto o meu rosto e quando eu encaro o rosto fechado em minha frente com esses olhos verdes acinzentado, o rosto quadrado, e uma carranca que me faz engolir seco. Acordo do meu transe e saio de suas mãos. E me ajeito, voltando a ficar de pé sozinha, ele continua me encarando como se tentasse me desvendar de uma forma que me deixa receosa. - Me desculpa, estava distraída._ falo já me ajeitando para seguir o meu caminho. - Ver se olha por onde anda, na próxima a deixarei cair._ ele diz com tom frio se achando que tem o direito de me repreender. - Obrigada, por me alertar. Mas isso não vai acontecer. Babaca!_ falo saindo de perto dele o deixando irritado. Onde já se viu? Como ele vai saber que vou trombar nele novamente? É cada louco! Tento amenizar pois já estou na frente da sala do auditório, agora chegou a hora de encarar o trabalho..... Olá amores!!!! Livro novo chegando!!!! Quero teorias??? Quanto mais comentários, mais capitulo postados!!!!! Venham embarcar nessa história!!!!Nem nos meus melhores sonhos eu poderia imaginar que reencontraria o Alben daquela forma. Desde a nossa última noite juntos, ele não saía da minha mente mais do que eu estava disposta a admitir. Pensava nos detalhes, no jeito como me olhava, como me escutava... e, principalmente, como me respeitava.Mas nada me preparou para vê-lo fazer aquela pequena loucura por mim. Um gesto simples, inesperado e por isso mesmo, perfeito. Ele parecia outro. O mesmo homem sério, centrado, comedidamente elegante... mas havia algo diferente. Ele estava mais leve, mais próximo, como se tivesse abaixado a guarda só por um momento. E, sem perceber, me fez abaixar a minha também. A volta para casa foi silenciosa por fora, mas barulhenta por dentro. Cada passo ecoava as lembranças da noite anterior: o toque dele nos meus cabelos, o cuidado com que me cobriu, o beijo mais íntimo do que qualquer palavra. Alben tinha me tratado com uma ternura que eu não estava acostumada a receber. Sem segundas int
Quando entramos na suíte, percebi que ela estava distante, mergulhada em seus próprios pensamentos. Pedi, com delicadeza, que tomasse um banho. Talvez a água quente ajudasse a acalmar o que quer que estivesse passando por sua mente.Enquanto ela se recolhia ao banheiro, fui até a pequena cozinha da suíte e comecei a preparar um café. Queria que o ambiente ficasse acolhedor quando ela saísse, algo que a aquecesse por dentro e por fora.Minutos depois, ouvi o barulho da porta do banheiro se abrindo. Ela surgiu enrolada apenas na toalha, os cabelos ainda úmidos, o rosto sereno. Fui buscar uma camisa para que ela se vestisse, mas quando voltei... ela já estava adormecida. Dormindo ali, como se o cansaço finalmente tivesse vencido. Nem parecia a mesma menina de horas antes, com os olhos brilhando de entusiasmo e loucura por mergulhar no mar à noite.Aproximei-me em silêncio, vesti a minha camisa e peguei a toalha puxei o lençol até sua cintura.— Durma, pequena... — murmurei, deixando meus
Merda.Minha cabeça pulsa como se mil tambores retumbassem ao mesmo tempo. Tento abrir os olhos, mas a claridade me atinge em cheio. Gemei baixo, levando a mão à testa.Por que diabos eu fui sair ontem?Aquela memória fragmentada e o gosto amargo da culpa começavam a tomar forma. Viro o rosto, em busca de alguma pista, e então...Pera aí.Franzo a testa. Este não é o meu quarto.Os olhos se arregalam. O teto, a colcha, o cheiro tudo errado.Sento-me de supetão, ignorando a dor latejante.Droga. Droga. Droga!— Merda... Eu não acredito que me deixei levar por um babaca qualquer!— Obrigado pelo "babaca qualquer" — diz uma voz rouca atrás de mim, carregada de sono e sarcasmo.Congelo.Sinto o sangue gelar, um arrepio percorrendo a espinha como um raio cortante. Meu estômago afunda.Não. Pode. Ser.Viro o rosto lentamente, temendo o que vou encontrar.E lá está ele. Deitado, os braços cruzados atrás da cabeça, olhos semicerrados, me observando com um sorriso torto nos lábios.— Meu Deus.
Não sei explicar ao certo, mas há algo em Anne que chama minha atenção. Pedi o dossiê completo dela, mas dona Velasquez não tinha muitas informações apenas o básico. Ainda assim, com o nome que me foi dado, contratei um investigador. Precisava saber tudo. E foi assim que descobri que seu verdadeiro nome é Camila Vasconcelos Melo.Agora, só me resta esperar pelos detalhes. Quem é ela, afinal? E por que me traz essa estranha sensação de paz?Lembro com nitidez da primeira vez em que me acompanhou. Não disse uma palavra sequer, mas seu silêncio me transmitia confiança algo raro, algo que há muito tempo eu não sentia. Pela primeira vez, pensei que talvez pudéssemos ser amigos. Assim, ela sempre estaria por perto, sem invadir, sem cobrar. Apenas presente.Diferente de outras que passaram, Anne ou Camila não se jogou, não insinuou nada quando teve a chance. E, sim, houve ocasiões em que cedi ao que me ofereciam: corpos disponíveis, sorrisos forçados, olhos vidrados no meu sobrenome e no que
Ontem após a despedida com Alben, algo tinha mudado, fico com isso em minha cabeça, aproveitei para ficar um momento sozinha, tomei um banho, e responde as mensagens da Luh, que estava preocupada, contei por alto como estava sendo. E me rendi ao cansaço da noite, mais com ele sem precisar me defendendo, me protegendo desse urubus que pensão que tem um rei na barriga...O domingo amanheceu calmo. A vista da cobertura era deslumbrante, com o céu limpo e um sol morno que dourava os prédios ao longe. Despertei com o som suave de uma notificação no meu celular, era uma mensagem: E me surpreendo por ver que a mensagem de um contato não salvo, abro e foto fica visível é do Alben.Mensagem Online:“Café da manhã no terraço. Vista boa. Companhia melhor.”Sorriu sozinha. Ele raramente faz tipo de brincadeira, mesmo a mais sutil.Me levantei mais animada, fui para banho rapido, e após me vestir com uma calça clara, blusa de linho e o cabelo preso em um coque solto, deixando o meu look bem leve,
Poucos sabiam, mas o império de hotelaria que hoje carregava seu sobrenome nasceu no fundo de um galpão abandonado, entre paredes frias, mãos sujas de terra e um coração saturado de mágoas.Alben nunca teve uma infância que pudesse chamar de lar. O pai, um homem obcecado por resultados, fazia questão de lembrar, com palavras cortantes, que o filho era sua maior decepção. A mãe, emocionalmente ausente, tratava-o com a indiferença de quem cuida de um dever incômodo. Ele cresceu entre portas trancadas, olhares vazios e silêncios gritantes.Aprendeu cedo que depender de alguém era a rota mais curta para a frustração. E, acima de tudo, que vulnerabilidade era perigosa.Aos dezoito anos, saiu de casa levando apenas uma mochila surrada, um caderno de anotações e a cabeça fervilhando de ideias. Ninguém acreditava que “hotel” fosse mais do que uma fantasia tola. Mas Alben via ali algo que ninguém mais via: um propósito. Um lugar onde pudesse construir, comandar, ser único e manter o controle.
Último capítulo