O sol começava a se esconder atrás das árvores, espalhando uma luz dourada sobre o jardim que, por meses, tinha sido o palco das nossas manhãs, risadas e reconstruções. E agora, seria também o cenário do nosso “sim”.
A grama estava aparada, as luzes penduradas entre os galhos balançavam levemente com a brisa da tarde, e havia flores brancas por todos os cantos. Tudo simples. Íntimo. Perfeito.
Maria organizava os últimos detalhes ao lado do florista, com os olhos marejados — ela dizia que eram as flores que a deixavam assim, mas todos sabíamos que não era só isso. Giulia corria entre as cadeiras com seu vestidinho branco rodado e uma coroa de flores que fizemos juntas pela manhã. Cada pétala parecia sorrir nela.