Ela entra no quarto primeiro, os saltos ecoando no piso de madeira e seu vestido ainda colando nas curvas como se tivesse sido moldado para ela. Fecho a porta atrás de nós com firmeza, a chave girando na fechadura, selando a promessa que carrego nos olhos desde o primeiro segundo em que a vi naquela festa: ela é minha.
Isa se vira devagar, os olhos brilhando sob a luz baixa do abajur. A hesitação nela é doce, mas também provocante. Um convite e um desafio.
— Você... — Ela começa, mas eu não deixo terminar.
Dou dois passos até ela e tomo seu rosto com as mãos, os polegares acariciando suas bochechas. — Você é linda, Isabella. Linda demais pra esse mundo.
Beijo-a com firmeza, tomando posse. Minha língua encontra a dela com urgência, mas com cuidado, como se dissesse: estou aqui, inteiro, por você.
Ela geme baixinho contra minha boca e isso me inflama.
Levo minhas mãos para suas costas, desço o zíper lentamente, sentindo sua pele se arrepiar sob meu toque. O vestido escorrega por seus om